quinta-feira, 7 de maio de 2009

Eu gosto da falta de pudor
Me alivia
Sinceridade me alivia


Eu gosto da proximidade dos umbigos
me esquenta
Calor me alimenta


Não sei dizer sobre o tempo
Ele complica.
Ou surpreende e facilita.
Não sei, pq não sei se prefiro o fácil ou complicado
O complicado, as vezes me excita
as vezes irrita.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Não precisamos de senso comum
temos uma simbiose de senso crítico
(crio galhos frondosos em torno de seu corpo)
aniquilando todo o pudor, e o temor
relativos quanto as coisas
objetivos quanto a proximidade dos umbigos
se o tempo não quiser fazer a sua parte
nós a faremos... fazendo parte dele.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Até agora não chegamos num senso comum sobre o tempo mesmo.
Pra mim um trem
(daqueles que se pula alambrado pra tirar fotos)
Pra ele, um suspiro alem.
Conversas embaixo da lua
Jogadas no meio da rua

Coisas relativas
Que podemos resumir
Num talvez, talvez?
Não tão quente quanto aquele...
Mas com pitadas de vontade
de que o tempo faça sua parte.

domingo, 3 de maio de 2009

Podia ser saliva, suor, atrito, ou imã...
o frio se transformou em calor
(o cigarro queimava no cinzeiro)
e quem se importa?
a chuva passou, o tempo continuou correndo...
e dentro de minha cabeça a esperança indagava:
"esse tempo demora voltar?"
Prefiro não pensar como saliva,
prefiro pensar no corpo quentinho perto do meu
(a varanda não havia presenciado coisa parecida)
E a chuva...
essa veio de mansinho, espiar o que era aquela confusao de luzes.