domingo, 24 de maio de 2009

Eu volto
talvez não completo, inteiro, ao meio...
desfigurado... embrulhado num papel azul, cadeado difícil... aberto...
Entre em mim, deite onde quizer...
Não tente entender, só deite...
(posso ficar olhando enquanto adormece?)
(Posso sentir falta quando não está?)
Agora vou, prometo voltar. Não prometo cumprir
(Ah, eu volto, e sabes que volto, sabe que sempre vou voltar enquanto ainda quiser esperar)

e os lábios se separam, o frio aumenta, no céu ainda há estrelas.

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